quinta-feira, 8 de setembro de 2011

3ª Aula - 211MD - Doação de sangue e órgãos



A técnica de clonagem terapêutica para obtenção de células-tronco

Se em vez de inserir em um útero o óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática e deixar que ele se divida no laboratório se tem a possibilidade de usar estas células - que na fase de blastocisto são pluripotentes - para fabricar diferentes tecidos. Isto abrirá perspectivas fantásticas para futuros tratamentos, porque hoje só se consegue cultivar em laboratório células com as mesmas características do tecido do qual foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que, na clonagem para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino.


A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto.

Terapia celular com outras fontes de células-tronco

a) Indivíduos adultos

Existem células-tronco em vários tecidos (como medula óssea, sangue, fígado) de crianças e adultos. Entretanto, a quantidade é pequena e não sabemos ainda em que tecidos são capazes de se diferenciar. Pesquisas recentes mostraram que células-tronco retiradas da medula de indivíduos com problemas cardíacos foram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, o que abre perspectivas fantásticas de tratamento para pessoas com problemas cardíacos. É verdade que nem todas as doenças genéticas poderiam ser tratadas com células-tronco, mas se pensarmos somente nas doenças neuromusculares degenerativas, que afetam uma em cada mil pessoas, quase duzentas mil pessoas teriam uma maior expectativa de vida.

b) Cordão umbilical e placenta

Pesquisas recentes vêm mostrando que o sangue do cordão umbilical e da placenta são ricos em células-tronco. Se as pesquisas com células-tronco de cordão umbilical proporcionarem os resultados esperados, isto é, se forem realmente capazes de regenerar tecidos ou órgãos, esta será certamente uma notícia fantástica, porque não envolveria questões éticas. Mas consequentemente teria que se resolver o problema de compatibilidade entre as células-tronco do cordão doador e do receptor. Para isto será necessário criar, com a maior urgência, bancos de cordão públicos, à semelhança dos bancos de sangue. Isto porque se sabe que, quanto maior o número de amostras de cordão em um banco, maior a chance de se encontrar um compatível. Experiências recentes já demonstraram que o sangue do cordão umbilical é o melhor material para substituir a medula em casos de leucemia. Por isso, a criação de bancos de cordão é uma prioridade que já se justifica somente para o tratamento de doenças sanguíneas, mesmo antes de confirmar o resultado de outras pesquisas.

c) Células embrionárias

Se as células-tronco de cordão tiverem a potencialidade desejada, a alternativa será o uso de células-tronco embrionárias obtidas de embriões não utilizados que são descartados em clínicas de fertilização. Os opositores ao uso de células embrionárias para fins terapêuticos argumentam que isto poderia gerar um comércio de óvulos ou que haveria destruição de "embriões humanos" e não é ético destruir uma vida para salvar outra.

Perguntas:


1 - Com relação aos textos lidos cite a relação da clonagem com a doação de órgãos?


2 - Discuta com o grupo sobre a importância da doação de sangue e órgãos. Responda:


a) Todos possuem o desejo de doar sangue? Justifique a resposta.

b) Todos possuem o desejo de ser um doador de órgãos? Justifique.

3ª Aula - 211MB - Doação de sangue e órgãos



A técnica de clonagem terapêutica para obtenção de células-tronco

Se em vez de inserir em um útero o óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática e deixar que ele se divida no laboratório se tem a possibilidade de usar estas células - que na fase de blastocisto são pluripotentes - para fabricar diferentes tecidos. Isto abrirá perspectivas fantásticas para futuros tratamentos, porque hoje só se consegue cultivar em laboratório células com as mesmas características do tecido do qual foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que, na clonagem para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino.


A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto.

Terapia celular com outras fontes de células-tronco

a) Indivíduos adultos

Existem células-tronco em vários tecidos (como medula óssea, sangue, fígado) de crianças e adultos. Entretanto, a quantidade é pequena e não sabemos ainda em que tecidos são capazes de se diferenciar. Pesquisas recentes mostraram que células-tronco retiradas da medula de indivíduos com problemas cardíacos foram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, o que abre perspectivas fantásticas de tratamento para pessoas com problemas cardíacos. É verdade que nem todas as doenças genéticas poderiam ser tratadas com células-tronco, mas se pensarmos somente nas doenças neuromusculares degenerativas, que afetam uma em cada mil pessoas, quase duzentas mil pessoas teriam uma maior expectativa de vida.

b) Cordão umbilical e placenta

Pesquisas recentes vêm mostrando que o sangue do cordão umbilical e da placenta são ricos em células-tronco. Se as pesquisas com células-tronco de cordão umbilical proporcionarem os resultados esperados, isto é, se forem realmente capazes de regenerar tecidos ou órgãos, esta será certamente uma notícia fantástica, porque não envolveria questões éticas. Mas consequentemente teria que se resolver o problema de compatibilidade entre as células-tronco do cordão doador e do receptor. Para isto será necessário criar, com a maior urgência, bancos de cordão públicos, à semelhança dos bancos de sangue. Isto porque se sabe que, quanto maior o número de amostras de cordão em um banco, maior a chance de se encontrar um compatível. Experiências recentes já demonstraram que o sangue do cordão umbilical é o melhor material para substituir a medula em casos de leucemia. Por isso, a criação de bancos de cordão é uma prioridade que já se justifica somente para o tratamento de doenças sanguíneas, mesmo antes de confirmar o resultado de outras pesquisas.

c) Células embrionárias

Se as células-tronco de cordão tiverem a potencialidade desejada, a alternativa será o uso de células-tronco embrionárias obtidas de embriões não utilizados que são descartados em clínicas de fertilização. Os opositores ao uso de células embrionárias para fins terapêuticos argumentam que isto poderia gerar um comércio de óvulos ou que haveria destruição de "embriões humanos" e não é ético destruir uma vida para salvar outra.

Perguntas:


1 - Com relação aos textos lidos cite a relação da clonagem com a doação de órgãos?


2 - Discuta com o grupo sobre a importância da doação de sangue e órgãos. Responda:


a) Todos possuem o desejo de doar sangue? Justifique a resposta.

b) Todos possuem o desejo de ser um doador de órgãos? Justifique.

3ª Aula - 211MA - Doação de sangue e órgãos



A técnica de clonagem terapêutica para obtenção de células-tronco

Se em vez de inserir em um útero o óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática e deixar que ele se divida no laboratório se tem a possibilidade de usar estas células - que na fase de blastocisto são pluripotentes - para fabricar diferentes tecidos. Isto abrirá perspectivas fantásticas para futuros tratamentos, porque hoje só se consegue cultivar em laboratório células com as mesmas características do tecido do qual foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que, na clonagem para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino.


A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto.

Terapia celular com outras fontes de células-tronco

a) Indivíduos adultos

Existem células-tronco em vários tecidos (como medula óssea, sangue, fígado) de crianças e adultos. Entretanto, a quantidade é pequena e não sabemos ainda em que tecidos são capazes de se diferenciar. Pesquisas recentes mostraram que células-tronco retiradas da medula de indivíduos com problemas cardíacos foram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, o que abre perspectivas fantásticas de tratamento para pessoas com problemas cardíacos. É verdade que nem todas as doenças genéticas poderiam ser tratadas com células-tronco, mas se pensarmos somente nas doenças neuromusculares degenerativas, que afetam uma em cada mil pessoas, quase duzentas mil pessoas teriam uma maior expectativa de vida.

b) Cordão umbilical e placenta

Pesquisas recentes vêm mostrando que o sangue do cordão umbilical e da placenta são ricos em células-tronco. Se as pesquisas com células-tronco de cordão umbilical proporcionarem os resultados esperados, isto é, se forem realmente capazes de regenerar tecidos ou órgãos, esta será certamente uma notícia fantástica, porque não envolveria questões éticas. Mas consequentemente teria que se resolver o problema de compatibilidade entre as células-tronco do cordão doador e do receptor. Para isto será necessário criar, com a maior urgência, bancos de cordão públicos, à semelhança dos bancos de sangue. Isto porque se sabe que, quanto maior o número de amostras de cordão em um banco, maior a chance de se encontrar um compatível. Experiências recentes já demonstraram que o sangue do cordão umbilical é o melhor material para substituir a medula em casos de leucemia. Por isso, a criação de bancos de cordão é uma prioridade que já se justifica somente para o tratamento de doenças sanguíneas, mesmo antes de confirmar o resultado de outras pesquisas.

c) Células embrionárias

Se as células-tronco de cordão tiverem a potencialidade desejada, a alternativa será o uso de células-tronco embrionárias obtidas de embriões não utilizados que são descartados em clínicas de fertilização. Os opositores ao uso de células embrionárias para fins terapêuticos argumentam que isto poderia gerar um comércio de óvulos ou que haveria destruição de "embriões humanos" e não é ético destruir uma vida para salvar outra.

Perguntas:


1 - Com relação aos textos lidos cite a relação da clonagem com a doação de órgãos?


2 - Discuta com o grupo sobre a importância da doação de sangue e órgãos. Responda:


a) Todos possuem o desejo de doar sangue? Justifique a resposta.

b) Todos possuem o desejo de ser um doador de órgãos? Justifique.

3ª Aula - 211MC - Doação de sangue e órgãos



A técnica de clonagem terapêutica para obtenção de células-tronco

Se em vez de inserir em um útero o óvulo cujo núcleo foi substituído por um de uma célula somática e deixar que ele se divida no laboratório se tem a possibilidade de usar estas células - que na fase de blastocisto são pluripotentes - para fabricar diferentes tecidos. Isto abrirá perspectivas fantásticas para futuros tratamentos, porque hoje só se consegue cultivar em laboratório células com as mesmas características do tecido do qual foram retiradas. É importante que as pessoas entendam que, na clonagem para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino.


A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto.

Terapia celular com outras fontes de células-tronco

a) Indivíduos adultos

Existem células-tronco em vários tecidos (como medula óssea, sangue, fígado) de crianças e adultos. Entretanto, a quantidade é pequena e não sabemos ainda em que tecidos são capazes de se diferenciar. Pesquisas recentes mostraram que células-tronco retiradas da medula de indivíduos com problemas cardíacos foram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, o que abre perspectivas fantásticas de tratamento para pessoas com problemas cardíacos. É verdade que nem todas as doenças genéticas poderiam ser tratadas com células-tronco, mas se pensarmos somente nas doenças neuromusculares degenerativas, que afetam uma em cada mil pessoas, quase duzentas mil pessoas teriam uma maior expectativa de vida.

b) Cordão umbilical e placenta

Pesquisas recentes vêm mostrando que o sangue do cordão umbilical e da placenta são ricos em células-tronco. Se as pesquisas com células-tronco de cordão umbilical proporcionarem os resultados esperados, isto é, se forem realmente capazes de regenerar tecidos ou órgãos, esta será certamente uma notícia fantástica, porque não envolveria questões éticas. Mas consequentemente teria que se resolver o problema de compatibilidade entre as células-tronco do cordão doador e do receptor. Para isto será necessário criar, com a maior urgência, bancos de cordão públicos, à semelhança dos bancos de sangue. Isto porque se sabe que, quanto maior o número de amostras de cordão em um banco, maior a chance de se encontrar um compatível. Experiências recentes já demonstraram que o sangue do cordão umbilical é o melhor material para substituir a medula em casos de leucemia. Por isso, a criação de bancos de cordão é uma prioridade que já se justifica somente para o tratamento de doenças sanguíneas, mesmo antes de confirmar o resultado de outras pesquisas.

c) Células embrionárias

Se as células-tronco de cordão tiverem a potencialidade desejada, a alternativa será o uso de células-tronco embrionárias obtidas de embriões não utilizados que são descartados em clínicas de fertilização. Os opositores ao uso de células embrionárias para fins terapêuticos argumentam que isto poderia gerar um comércio de óvulos ou que haveria destruição de "embriões humanos" e não é ético destruir uma vida para salvar outra.

Perguntas:


1 - Com relação aos textos lidos cite a relação da clonagem com a doação de órgãos?


2 - Discuta com o grupo sobre a importância da doação de sangue e órgãos. Responda:


a) Todos possuem o desejo de doar sangue? Justifique a resposta.

b) Todos possuem o desejo de ser um doador de órgãos? Justifique.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

2ª Aula - 211MD - Clonagem Reprodutiva

2ª aula

Clonagem Reprodutiva

O nascimento da ovelha Dolly possibilitou que passássemos a avaliar a clonagem humana como algo viável. Paralelamente, trouxe opções das quais poderíamos nos beneficiar: desde a possibilidade de pessoas que precisam ser transplantadas conseguirem órgãos compatíveis; à esperança de ter de volta aquele ente querido que morresse; ou mesmo a realização da ideia de se tornar imortal. Além disso, também trouxe muitas discussões, dúvidas e posicionamentos favoráveis e não favoráveis.
Dolly foi clonada a partir de uma célula somática diferenciada, elaborada a partir da transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária de uma ovelha branca para um óvulo sem núcleo, de uma ovelha negra. Tal célula passou a se comportar tal como um óvulo que acabou de ser fecundado e, apesar de ela ter sido gerada por uma ovelha também negra, Dolly nasceu idêntica à dona do núcleo.

Tal novidade abriu portas para novas pesquisas, uma vez que até então se acreditava que células somáticas diferenciadas não poderiam ser capazes de originar diversos tipos de tecidos diferentes. Por outro lado, a experiência com Dolly levantou um grande número de desafios. Um dos primeiros inclui o fato de esses procedimentos, até agora, provocarem um alto índice de tentativas malsucedidas até que se consiga que uma gestação vá até o fim. Outro ponto significativo é a questão de como driblar os problemas de saúde que a grande maioria dos indivíduos clonados tem apresentado – inclusive o envelhecimento precoce. Dolly, por exemplo, desenvolveu artrite precocemente, o que não costuma acontecer em indivíduos com a idade que tinha na época.

Assim, surgem novas questões interessantes, como: será que a clonagem humana é realmente possível? Se sim, será que tal procedimento é ético? Quais seriam os riscos e as implicações desse fato? O que fazer com os possíveis clones que nascerão com deficiências significativas e que forem rejeitados pelas suas famílias? Talvez prevendo as implicações éticas dessa questão, em 2003 foi assinado um documento no qual diversos países, inclusive o nosso, buscam proibir esse tipo de clonagem em humanos, denominada clonagem reprodutiva.

Por outro lado, surge uma nova possibilidade: a clonagem terapêutica, também – e mais adequadamente – chamada de clonagem para fins biomédicos, clonagem para a pesquisa terapêutica, ou clonagem investigativa. Esta se diferencia da clonagem reprodutiva porque não tem como objetivo a implantação da célula, o que inviabiliza a possibilidade de se gerar um novo ser vivo, clonado. Assim, permitiria com que, a partir de células capazes de se diferenciar, qualquer tipo de tecido fosse formado; driblando muitas das implicações éticas significativas que a clonagem reprodutiva apresenta

.


Após a leitura do texto e discussão com o grupo, responda as questões:

1- Qual foi o procedimento utilizado para a clonagem da ovelha Dolly?

2- A partir de seus conhecimentos a ovelha Dolly tinha cor branca ou preta? Justifique sua resposta.

3- Os cientistas utilizaram o núcleo de uma célula somática para se obter um clone. Explique o porquê desta escolha?

4- Por que foi utilizado o óvulo para receber o núcleo de uma célula somática e não qualquer outra célula do organismo?

5- Cite a(s) opinião(ões) do grupo em relação a pesquisa referente a clonagem.

2ª Aula - 211MC - Clonagem Reprodutiva

2ª aula

Clonagem Reprodutiva

O nascimento da ovelha Dolly possibilitou que passássemos a avaliar a clonagem humana como algo viável. Paralelamente, trouxe opções das quais poderíamos nos beneficiar: desde a possibilidade de pessoas que precisam ser transplantadas conseguirem órgãos compatíveis; à esperança de ter de volta aquele ente querido que morresse; ou mesmo a realização da ideia de se tornar imortal. Além disso, também trouxe muitas discussões, dúvidas e posicionamentos favoráveis e não favoráveis.
Dolly foi clonada a partir de uma célula somática diferenciada, elaborada a partir da transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária de uma ovelha branca para um óvulo sem núcleo, de uma ovelha negra. Tal célula passou a se comportar tal como um óvulo que acabou de ser fecundado e, apesar de ela ter sido gerada por uma ovelha também negra, Dolly nasceu idêntica à dona do núcleo.

Tal novidade abriu portas para novas pesquisas, uma vez que até então se acreditava que células somáticas diferenciadas não poderiam ser capazes de originar diversos tipos de tecidos diferentes. Por outro lado, a experiência com Dolly levantou um grande número de desafios. Um dos primeiros inclui o fato de esses procedimentos, até agora, provocarem um alto índice de tentativas malsucedidas até que se consiga que uma gestação vá até o fim. Outro ponto significativo é a questão de como driblar os problemas de saúde que a grande maioria dos indivíduos clonados tem apresentado – inclusive o envelhecimento precoce. Dolly, por exemplo, desenvolveu artrite precocemente, o que não costuma acontecer em indivíduos com a idade que tinha na época.

Assim, surgem novas questões interessantes, como: será que a clonagem humana é realmente possível? Se sim, será que tal procedimento é ético? Quais seriam os riscos e as implicações desse fato? O que fazer com os possíveis clones que nascerão com deficiências significativas e que forem rejeitados pelas suas famílias? Talvez prevendo as implicações éticas dessa questão, em 2003 foi assinado um documento no qual diversos países, inclusive o nosso, buscam proibir esse tipo de clonagem em humanos, denominada clonagem reprodutiva.

Por outro lado, surge uma nova possibilidade: a clonagem terapêutica, também – e mais adequadamente – chamada de clonagem para fins biomédicos, clonagem para a pesquisa terapêutica, ou clonagem investigativa. Esta se diferencia da clonagem reprodutiva porque não tem como objetivo a implantação da célula, o que inviabiliza a possibilidade de se gerar um novo ser vivo, clonado. Assim, permitiria com que, a partir de células capazes de se diferenciar, qualquer tipo de tecido fosse formado; driblando muitas das implicações éticas significativas que a clonagem reprodutiva apresenta

.


Após a leitura do texto e discussão com o grupo, responda as questões:

1- Qual foi o procedimento utilizado para a clonagem da ovelha Dolly?

2- A partir de seus conhecimentos a ovelha Dolly tinha cor branca ou preta? Justifique sua resposta.

3- Os cientistas utilizaram o núcleo de uma célula somática para se obter um clone. Explique o porquê desta escolha?

4- Por que foi utilizado o óvulo para receber o núcleo de uma célula somática e não qualquer outra célula do organismo?

5- Cite a(s) opinião(ões) do grupo em relação a pesquisa referente a clonagem.